Contratação de Patrick pelo Atlético-MG pode melar?

O meia Patrick já chegou em Belo Horizonte há uma semana, porém ainda não foi anunciado como jogador do Atlético-MG. O alvinegro irá pagar cerca de R$ 8 milhões por 80% dos direitos econômicos do atleta – contrato de três anos.

O jogador, inclusive, já está fazendo algumas atividades na Cidade do Galo, já tendo realizado os exames médicos. Durante essa semana deverá ser oficializado como sexto reforço atleticano – Bruno Fuchs, Paulo Henrique, Edenilson, Igor Gomes e Paulinho já foram apresentados.

Patrick irá chegar para o setor que teve mais mudanças até então. O volante Jair e o meia Nacho foram vendidos ao Vasco e River Plate, respectivamente. Em compensação, Coudet teve as chegadas do próprio “Pantera Negra”, Edenilson, Igor Gomes e a volta de Hyoran. Além disso o clube conta com Allan, Otávio, Rubens, Calebe, Zaracho e Pedrinho.

Ficha:

  • Nome: Patrick Bezerra do Nascimento
  • Posição: Volante, Meia, Lateral, meia-atacante
  • Apelido: “Pantera Negra”
  • Nascimento/Idade: 29/07/1992 (30 anos)
  • Nacionalidade: Rio de Janeiro – Brasil
  • Altura: 1,75 m
  • Peso: 76 Kg
  • Clubes Anteriores: Operário Ferroviário (2011-2013), Marcício Dias (2013), Caxias (2013), Comercial (2014), Gaziantepspor-TUR (2015), Caxias (2015), Goiás (2016-2017), Sport (2017), Internacional (2018-2022), São Paulo (2022)
  • Pé Preferencial: Canhoto

Situação financeira delicada

Apesar de estar caminhando para seu sexto reforço na temporada, o Atlético vem passando por muitas dificuldades financeiras, ainda mais pelo período sem jogos. O empresário Rubens Menin, em entrevista ao canal do jornalista Breno Galante, falou sobre o tema.

De vez em quando, ainda dá umas dorzinhas de barriga e precisa colocar (dinheiro). Infelizmente, ainda precisa colocar. Não era para estar acontecendo mais, mas às vezes é necessário. Palmeiras, Athletico-PR e Flamengo tem dinheiro em caixa. O Atlético não tem dinheiro em caixa. Nós estamos acertando o passado para poder, no futuro, ter dinheiro em caixa. (…) O Atlético não tem, vive no limite. Qualquer coisa que mude dá uma dor de barriga“, disse.

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