Esculhambou com o Galo e ganhou cargo na CBF
Dono de uma das maiores polêmicas do futebol brasileiro, José Roberto Wright, ocupava cargo na CBF até que nesta quarta-feira (18), a Confederação confirmou a demissão de dez membros da comissão de arbitragem da entidade. Wright é um dos nomes que mais atormentam a história do Galo, já que em 1981, pela Libertadores, o árbitro carioca apitou Flamengo x Atlético-MG, com um resultado óbvio.
Ainda sobre a demissão, em entrevista ao ‘O Globo’, Wright garante que um bom trabalho estava sendo realizado, mas ainda nãos entende os motivos da demissão, se mostrando contrário à decisão. “Não deram muitas explicações. Ele (Seneme) foi muito incisivo. Não tinha porque demitir, a comissão era consistente e acho que essa mudança radical é estranha”, contou o ex-árbitro.
Extremamente polêmico por suas atuações, José Roberto Wright criticou a postura dos nomes responsáveis pelas partidas, dentro de campo. “O problema é o árbitro que tem que assumir a responsabilidade. O trabalho da CBF era muito bem feito. A comissão pegava os erros, grava em vídeos e mostrava pros árbitros onde estava errando e dava treinamento”, pontuou.
Partida polêmica comandada por Wright
Na época da decisão entre a equipe do Rio e o Galo, o campo era neutro, a cidade, mas o juiz apresentou fatos surpreendentemente chocantes, que não aconteceriam nos dias atuais. José Roberto Wright chegou em Goiânia no mesmo avião com a delegação carioca e se hospedou no mesmo hotel dos flamenguistas. Contudo, o mais assustador foi dentro de campo.
O árbitro chegou a expulsar cinco atletas do clube mineiro, deixando o Galo com apenas seis em campo, o que forçou a vitória ao Flamengo, por número insuficiente de jogadores do Atlético. O fato ainda gera grande divergência, já que os torcedores rubro-negros acreditam que as expulsões foram merecidas. No entanto, Wright foi responsável por incentivar uma das maiores rivalidades interestaduais do Brasil.
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