Enquanto o Atlético vive uma das temporadas mais satisfatórias de sua trajetória, já que irá inaugurar seu estádio próprio em 2023, o Cruzeiro acumula problemas com o Estádio Mineirão. O clube foi rebaixado ainda em 2019 e conseguiu o acesso à Série A após três anos, graças à contribuição significativa do comparador de 90% de sua SAF, Ronaldo Fenômeno.
No entanto, nem tudo são flores para o time mineiro, e de acordo com o diretor comercial da Minas Arena, Samuel Lloyd, há um desentendimento em relação à dívida que o clube mantém com a administradora do Mineirão. Os valores são próximos a R$ 29,6 milhões e a maior dúvida é sobre o responsável pelo pagamento das cifras justamente pela nova administração.
“Vale lembrar que com a recuperação judicial do Cruzeiro, essa questão que está na Justiça, nós temos uma pendência financeira da ordem de R$ 30 milhões com o Cruzeiro. Mas é da SAF ou da associação? Não sei. Acho que é tudo tão novo que ninguém consegue definir se é SAF ou associação, esse passivo fica com quem? Se qualquer pessoa faz uma dívida de cerca de R$ 30 milhões e depois muda o CNPJ e a dívida está resolvida? A gente tem um problema conjuntural no Brasil. Para nós, institucionalmente, a gente está falando da mesma marca”, criticou Lloyd.
Cruzeiro precisa tomar importante decisão
Lloyd chegou a comentar a dificuldade em conversar com a diretoria da equipe celeste, que não escondeu seu desejo de ter em mãos o Mineirão ao governo de Minas Gerais. No entanto, para que o sonho se torne realidade, a Raposa precisa buscar investidores que queiram pagar a multa rescisória com o estado, por valores que não devem se encaixar na realidade do time: R$ 400 milhões.
O clube vive uma luta para se reestruturar na Série A e mesmo com grande expectativa da torcida para 2023, o objetivo de Ronaldo é que o time não brigue novamente nas últimas posições, já que chega como campeão da Série B para uma etapa especialmente competitiva.
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