O Galo acabou descartando adentrar em um jeito Cruzeiro na sua Sociedade Anônima do Futebol e tomará uma medida diferente do seu maior rival. O Atlético-MG está em um momento financeiro bastante delicado, com uma saída em vista que é a efetivação da venda de sua SAF para um investidor, o que pode dar uma sobrevida importante para as contas do clube.
No entanto, uma decisão importante sobre a situação foi tomada recentemente, segundo o próprio time. De acordo com informações divulgadas pelo próprio CEO do Galo, Bruno Muzzi, a intenção do time é de não entrar com o Regime Centralizado de Execução (RCE), isso depois da aprovação da sua Sociedade Anônima do Futebol, pois não haveria a necessidade.
O sistema que foi descartado é previsto na lei das SAFs e ajuda para que o time consiga centralizar as suas dívidas para o pagamento, ajudando na organização das ações e também colocando uma ordem para os pagamentos acontecerem. O modelo foi aprovado no Cruzeiro, cerca de nove meses atrás, com isso, todas as ações cíveis contra o clube são concentradas na 24ª vara de Belo Horizonte.
Outros modelos que são previstos na lei são o de Recuperação Judicial (RJ), além do acerto e pagamento individual com cada credor, o que é um sistema que deve ser adotado pela diretoria do Galo. Os dois modelos de centralização das dívidas servem como uma espécie de fila dos credores, onde 20% da receita do clube ficaria destinada ao pagamento desses valores.
Galo já negocia dívidas
De acordo com informações do próprio CEO do Galo, a dívida onerosa do time, atualmente, está na casa dos R$ 600 milhões. Inclusive, esses valores seriam devidos à bancos e já teriam sido avalizados, principalmente com a ajuda dos Mecenas do time, os 4R’s.
Comentários estão fechados.