Rivais históricos, Galo e Flamengo se enfrentam em mais uma final no próximo domingo, dia 20, em Cuiabá. A tendência de que a maioria dos torcedores no estádio sejam flamenguistas, uma vez que a cidade é um grande reduto rubro-negro e que o deslocamento de BH para Cuiabá é não só caro, como também é longo. Mesmo assim, a Polícia Militar do Mato Grosso não quer dar margem para confusões, e por conta disso, a partida contará com um policiamento especial.
Cerca de 200 servidores de segurança tomarão conta dos 31 mil torcedores que irão a Arena Pantanal no domingo. Segundo o secretário de Estado de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, fez questão de citar a experiência de Cuiabá recebendo grande eventos:
“Cuiabá tem expertise com a realização de grandes eventos, como ocorreu em 2014, com os jogos da Copa do Mundo, a Copa América, realizada no ano passado e diversos outros jogos já recebidos, em especial com o Cuiabá Esporte Clube na série A. Neste momento, temos que nos mobilizar para garantir a segurança do cidadão dentro e fora do estádio.”
Galo consegue liminar e chegará em Cuiabá só no sábado
De acordo com o regulamento de Supercopa do Brasil, os times envolvidos na decisão do torneio devem chegar a cidade sede com três dias de antecedência antes da final. O Flamengo se adiantou e reservou não só o melhor hotel da cidade, como também o melhor centro de treinamentos. O Atlético acusou o clube carioca de ter recebido informação privilegiada, por ter reservado os locais antes da confirmação de Cuiabá como sede.
Se sentindo lesado e com poucas opções, o Galo decidiu fazer toda sua preparação para o torneio em Belo Horizonte, viajando para Cuiabá, somente no dia 19. O clube pediu liberação a CBF alegando falta de centros de treinamentos de qualidade na cidade e foi atendido. A diretoria do Fla não gostou nem um pouco da decisão e criticou a entidade máxima do futebol brasileiro por falta de isonomia.
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