Chefão do Athletico-PR deu pistas sobre o futuro do Galo

O futuro do futebol brasileiro já passa por planejamento, no entanto, as negociações parecem estar divididas em dois grupos: a Liga do Futebol Brasileiro (Libra) e a Liga Forte Futebol do Brasil (LFF). Mesmo em conflitos de opinião, as duas partes desejam uma liga única para organizar as Séries A e B do Campeonato Brasileiro. O Galo está entre os integrantes da Liga Forte.

A Libra saiu na frente e logo assinou um acordo para garantir a venda de 20% dos direitos da Liga para o Mubadala, fundo de Abu Dhabi, por cerca de R$ 4,750 bilhões, um valor extremamente relevante. Contudo, a Liga Forte Futebol também garantiu importante negociação e assinou com Serengeti e LCP Corretora por aproximadamente R$ 4,85 bilhões, diante da mesma porcentagem.

“A Liga é a partir de já. Não tivemos acordo (Libra). Só haverá Liga nacional se tivermos acordo entre os clubes, das Séries A e B. Na pior das hipóteses, a Libra vende os direitos deles em conjunto e nós (LFF) vendemos os nosso em conjunto. Se não tivermos Liga, o Campeonato Brasileiro continua e nós venderemos nossos direitos em bloco. Sou otimista, tenho quase a certeza que acabaremos unindo os grupos. É um ganha-ganha”, revelou o presidente do Athletico-PR Mario Celso Petraglia.

Clubes participantes da LFF

Vinte e seis clubes estão juntos ao LFF: ABC, Athletico-PR, Atlético-MG, América-MG, Atlético-GO, Avaí, Brusque*, Chapecoense, Coritiba, Ceará, Criciúma, CRB, CSA*, Cuiabá, Figueirense, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico*, Operário*, Sport, Tombense e Vila Nova. Os clubes marcados serão representantes da Série C em 2023.

Os grupos ainda geram grandes dúvidas aos torcedores, mas o próprio diretor alvinegro, Sérgio Coelho, destacou a importância em evoluir nas negociações. Além disso, defendeu novamente uma rediscussão sobre a divisão de cotas dos direitos de TV.

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