Fraude na Série B se intensifica: Cruzeiro pode voltar para segundona?

O Cruzeiro vive temporada extremamente importante, já que está de volta à Série A após longos três anos de seu primeiro rebaixamento da história. No entanto, o ano de seu acesso pode não ser o mais memorável, especialmente por esquema de manipulação de resultados da Série B de 2022. De maneira surpreendente, o meia Romário, ex-jogador do Vila Nova foi um dos alvos.

Segundo o promotor de Justiça do Ministério Público de Goiás (MP-GO), Fernando Martins Cesconetto, o esquema investigado estava relacionado à marcação de pênaltis ainda na etapa inicial. Em um primeiro momento três jogos são suspeitos de manipulação: Vila Nova x Sport, Criciúma x Tombense e Sampaio Corrêa x Londrina. Todos representando a Série B.

No entanto, um erro inesperado aconteceu e Vila Nova x Sport não proporcionou o pênalti que foi combinado, impedindo que a aposta terminasse de maneira positiva. O jogador responsável pela penalidade, como informou o promotor, passou a ser cobrado, já que recebeu um sinal de R$ 10 mil. Ao fim do “projeto”, cada atleta poderia receber cerca de R$ 150 mil no esquema.

Romário usa conta de um dos jogadores

Com os números que não chegaram, a consequência seria maior aos apostadores, que lidaram com um prejuízo inacreditável, estimado em R$ 2 milhões. Ainda de acordo com a investigação, Romário teria usado a conta bancária de um dos jogadores, o volante Gabriel Domingos, do Vila Nova, para garantir o adiantamento da aposta.

“A manipulação consistia em cometer pênaltis sempre no primeiro tempo dos jogos de forma a garantir um elevado ganho financeiro para os apostadores e também para atletas direta ou indiretamente envolvidos. Acontece que para a aposta dar certo, era necessário que os pênaltis ocorressem nos três jogos. Em dois jogos, os pênaltis aconteceram. No caso do jogo do Vila Nova, que é a vítima e denunciante do caso, o pênalti não aconteceu”, revelou o promotor.

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