O Galo caminha para virar clube-empresa, mas algumas dúvidas ainda rondam sobre a cabeça do torcedor. Jorge Braga, ex-CEO do Botafogo, concedeu entrevista ao Globo Esporte e falou a respeito da necessidade da SAF em clubes endividados, como é o caso do Atlético.
“A SAF é a melhor segunda opção. É a segunda chance para os clubes altamente endividados que queiram estruturar a parte financeira e pagar. Não é um calote. Muitos dos ruídos que estamos escutando é de quem esperava coisa diferente do que ela faz. É um bom veículo para os clubes endividados alongarem as suas dívidas. Uma das formas de enfrentar a dívida, que é o RCE, só é possível se você efetivar uma SAF“, disse.
Jorge ainda foi questionado a respeito do empresário Peter Grieve, possível investidor da SAF do Atlético, no entanto, desconversou dizendo que não viu a oferta quando era funcionário do clube carioca. Vale lembrar que o jornalista Jorge Nicola entrou em contato com uma pessoa que fez parte do processo da transformação do Botafogo, onde disse que o norte-americano causou péssima impressão e logo foi descartado.
Peter irá captar recursos no exterior em um fundo de investimentos, com a proposta girando em torno de R$ 800 milhões por 51% das ações, com o clube mantendo cerca de 40% e o restante com a família Menin, pelos aportes financeiros feito nos últimos anos. Até o final de março, o Atlético irá detalhar a proposta.
Experiência de Peter
Alguma das várias críticas do torcedor atleticano é sobre a experiência de Peter Grieve no meio do futebol. Até então, o empresário administrou o Bantu Rovers, do Zimbábue, e o Europa Point, de Gibraltar, sem sucesso.
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