Empresária abre o jogo sobre dívidas de Kalil

Alexandre Kalil é considerado por muitos torcedores um dos maiores presidentes da história do Atlético-MG, já que diante de seu comando, o clube saiu de um jejum de 42 anos sem conquistar títulos relevantes, alcançando a Copa Libertadores em 2013 e a Copa do Brasil em 2014. No entanto, ainda é um nome que divide opiniões entre a Massa, diante das polêmicas por toda sua carreira.

Em notícia recente, a empresária Eloá Starling Mendes Ribeiro, revelou um depoimento surpreendente na CPI do Abuso de Poder, na Câmara de BH. Em sua fala aos vereadores, a dona da agência de turismo Unitour, confessou que proporcionou uma viagem pessoal do ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, após dois anos de um acordo com o Executivo.

A agência realizou um vínculo com a prefeitura que estava sob o comando de Kalil em 2017, por cerca de R$ 1,2 milhão após garantir a licitação. No entanto, dois anos depois, Eloá fez o pagamento das hospedagens do prefeito, no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, por valores extremamente altos, considerando o valor do hotel escolhido.

Informações colocam Kalil sob desconfiança

A reportagem da Itatiaia tentou conversar com o ex-prefeito Kalil, para comentar sobre o assunto, mas sua assessoria garantiu que não conversaria sobre a acusação. Assim, em informação também surpreendente, a empresa de Eloá havia ficado em segundo lugar, mas o Executivo a definiu como primeira colocada. A empresária garante que não sabia sobre a concorrência.

“Os vereadores perguntaram porque ela venceu uma licitação na prefeitura mesmo tendo preços mais altos do que seus concorrentes. A empresária disse que não sabia o motivo, que não fazia menor ideia porque foi escolhida uma licitação emergencial de mais de R$ 1 milhão. Mas o mais espantoso foi o caso do Copacabana Palace, um dos hotéis mais caros do país, a Unitour ou a Eloá pagavam despesas pessoais do ex-prefeito. E quando o prefeito saía sem pagar as contas, ela assumia os débitos e pagava em seu próprio cartão”, analisou o comentarista Ricardo Kertzman.

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