Diretoria do Galo não quer nem saber e abre grande denúncia

Vivendo no século XXI, os atos racistas ainda são mais comuns do que deveriam e é no meio futebolístico que recebem grande destaque, principalmente pela visibilidade que o esporte proporciona. No entanto, recentemente, quem enfrentou tal crime foi a equipe do Galo, que foi recebido com ofensas racistas, no Estádio Olímpico de Caracas, em confronto pela Copa Libertadores.

O clube mineiro estava prestes a estrear pelo torneio continental, competição extremamente sonhada e desejada pela Massa Atleticana, mas antes mesmo de entrar em campo, as decepções iniciaram. De maneira completamente hostil, foram chamados de “macacos” pelos venezuelanos e alguns torcedores imitaram o animal, atos que foram filmados pela própria Galo TV.

Logo após os atos de parte dos torcedores da equipe adversária, o Galo confirmou aos torcedores que o diretor de futebol do time, Rodrigo Caetano, denunciou o caso para o delegado da partida, Oscar Astudillo. Em suas redes sociais, o Atlético ainda lamentou o ocorrido e afirmou que cenas racistas, em qualquer oportunidade, mancham a Copa Libertadores.

Conmebol é pressionada por torcedores

Em cobrança incisiva da torcida alvinegra, a Conmebol também se manifestou nas redes sociais, repudiando os atos de racismo em confronto pela pré-Libertadores. “O racismo não tem espaço na festa do futebol sul-americano. BASTA DE RACISMO!”. No entanto, grande parte dos torcedores alegam ações brandas em relação aos casos denunciados.

Por isso, a Conmebol relembrou os torcedores do Galo sobre ter alterado seu código disciplinar, aumentando as penas em atos discriminatórios. O clube sempre deixou claro que “o preto e o branco andam juntos”, e não aceitaria situações racistas em nenhuma espécie. O resultado não foi o esperado pelo elenco, que terá que decidir em casa após empate em 0 a 0 na Venezuela.

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