Jemerson cobrou medidas drásticas após ataques racistas

Na última quarta-feira (22), o Atlético estreou pela tão sonhada Copa Libertadores da América, mas o desfecho foi extremamente decepcionante, principalmente extracampo. Ao chegar ao Estádio Olímpico UCV, na Venezuela, o elenco se deparou com ofensas racistas, com gritos de “macaco”, até imitando o animal com o intuito de ofender o time alvinegro. O zagueiro Jemerson não poupou críticas ao fato.

Mesmo que infelizmente o racismo não seja novidade no futebol, a indignação é imediata e o zagueiro Jemerson pediu um posicionamento das autoridades. O flagra foi feito próprio clube junto à GaloTV, diante dos profissionais que estavam no momento. Logo após os atos, o clube realizou a denúncia ao delegado da partida, Oscar Astudillo, em ação do diretor de futebol Rodrigo Caetano.

“Eu não cheguei a ouvir, mas vi relatos. É uma coisa que vem repetidamente acontecendo. Espero que as autoridades, quem tem poder, tomem as providências, porque senão sempre vão ficar falando e nada acontece. Até quando? As autoridades têm que tomar providências, seja com o clube, seja com os torcedores, pessoas. As autoridades deixam, não é de hoje, acontece há anos. Vamos esperar até quando? O Atlético está tomando providências”, enfatizou o zagueiro.

Torcida do Galo cobra punição da Conmebol

Diante de grande pressão da Massa Atleticana, a Conmebol prontamente se manifestou nas redes sociais. Na publicação diz que repudia os atos racistas e qualquer tipo de violência, garantindo que as penas previstas pelo próprio Código Disciplinar para atos discriminatórios aumentaram em 2022, garantindo uma punição eficiente. No entanto, a grande maioria dos torcedores enxergam falhas nas punições.

O clube mineiro, além de ter sofrido atos racistas antes do duelo, não conseguiu realizar um bom aproveitamento em campo, garantindo apenas o empate em 0 a 0. No entanto, terá a oportunidade de se redimir com a torcida, já que decide o jogo de volta em casa, no Mineirão.

Comentários estão fechados.