Ainda em 2014, o Atlético-MG viveu um ano histórico, e mesmo desacreditado, conquistou sua primeira e valiosa Copa do Brasil. As viradas foram extremamente marcantes, a primeira ainda nas quartas de final contra o Corinthians, e a segunda, já na semifinal, contra o Flamengo, todas da mesma maneira: derrotado em 2 a 0, no jogo de ida, e vencendo o confronto de volta, por 4 a 1.
Para o time que sofreu desde às quartas, a final foi mais fácil do que imaginavam, e venceu o Cruzeiro, seu maior rival, com duas vitórias. A conquista se repetiu anos depois, em 2021, quando a equipe alvinegra venceu o Campeonato Mineiro, o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil. O time parecia imbatível, mas em 1991, o torneio ficou marcado pelo Galo, de maneira curiosa.
Naquele ano, em 28 de fevereiro, no Estádio Independência, o Atlético balançou as redes em 11 momentos contra o Caiçara, time da cidade piauiense de Campo Maior, que não conseguiu marcar nenhum em Belo Horizonte. O confronto de ida foi no dia 20 de janeiro, no Piauí, e a classificação ainda parecia incerta, quando o Galo venceu apertado, por 2 a 1.
Técnico do Galo relembra goleada histórica
Em memória, Jair Pereira, técnico do Galo em 1991, relembra o placar “exagerado” aplicado pelo time mineiro, que formava um elenco satisfatório .”Jogamos com um time misto. Mas no segundo jogo, o time entrou completo e, como estava certinho, acabou vencendo sem dificuldade. Logicamente que o placar foi exagerado”, garantiu o treinador.
Mesmo com bons resultados, a equipe alvinegra foi apenas campeã do Campeonato Mineiro. No ataque, o Galo contava com um artilheiro impressionante, Gérson (já falecido), que possuía a habilidade inconfundível para balançar as redes. “Neste jogo ele marcou cinco. Estava inspirado. Mas o time todo era muito bom, jogava para a frente”, completa Jair.
Comentários estão fechados.