O técnico Eduardo Coudet foi anunciado com extrema responsabilidade ao Galo, que vinha de um ano de decepções, e gostaria de mudar a trajetória para 2023. O primeiro passo foi realizar uma grande oxigenação no time, liberando nomes de peso, e se movimentando dentro de sua realidade, no Mercado da Bola. No entanto, mesmo com oito contratações, o argentino ainda planeja mudanças.
“Gosto de ter presença na área. Não temos um centroavante de referência. Temos que trabalhar para adaptar e ter presença. Não é qualidade natural. Mas, quando tivermos dinheiro, vamos tentar um centroavante de qualidade”, revelou o treinador. No entanto, o desejo por um jogador na posição, não seria um desejo apenas de Coudet, e se estende aos jogadores.
Em entrevista coletiva nesta terça-feira (28), o atacante Hulk citou que seria interessante atuar com um centroavante de origem, e relembrou a chegada de Diego Costa, garantindo que atuaria de maneira mais solta dentro de campo, algo que facilitaria suas atuações. Ainda em 2021, a contratação de Diego Costa chocou os torcedores brasileiros, que entendiam a experiência e a qualidade do jogador.
Atlético pode repensar pedido de Coudet
O treinador parece compreender a situação financeira do Atlético, e vem testando diferentes peças em formações ofensivas na Cidade do Galo. Contudo, nenhuma de suas opções poderia continuar adaptado, sem as características planejadas. Ao todo, são sete opções no ataque: Hulk, Ademir, Paulinho, Vargas, Sasha, Pedrinho e Pavón.
Na última quarta-feira (22), no primeiro grande desafio do Galo no ano, em confronto contra o Carabobo da Venezuela, fora de seus domínios, a maior crítica da torcida foi em relação ao setor ofensivo do time, que criou poucas oportunidades de balançar as redes. O atacante Hulk não pôde atuar, por ter testado positivo para Covid-19.
Comentários estão fechados.