Apesar da vitória, Atlético expõe problemas defensivos

O Atlético venceu o Flamengo nos pênaltis e conquistou a Supercopa do Brasil, seu terceiro título nacional em 80 dias. Apesar da marca expressiva, segundo o colunista do Uol, André Rocha, a partida contra o Fla levantou algumas bandeiras vermelhas. A principal delas é sobre o sistema defensivo e sobre Godín:

“O grande porém, e já deve ser motivo de preocupação, foi a atuação do miolo de zaga. Nathan Silva segue instável e imprevisível, podendo alternar boas intervenções com trapalhadas, como dar um bote seco em Bruno Henrique na intermediária, com campo livre às costas, e ser salvo pelo erro de Anderson Daronco, que não viu o claro toque na mão do zagueiro. Poderia ter saído expulso quando levou o amarelo. Já Diego Godín foi um desastre em todo jogo. Desde o drible que levou de Arrascaeta dentro da área na primeira grande oportunidade do Fla até a ridícula cobrança de pênalti que poderia ter custado o título. Tem experiência, mas é lento e no Galo joga muito mais exposto do que no Atlético de Madri, na Internazionale e até no Cagliari.”

Atlético forte mentalmente e com grande volume ofensivo

Se defensivamente o Atlético deixou a desejar, segundo André Rocha, os grandes pontos da conquista do Galo foram a força mental do grupo e o grande volume ofensivo da equipe. Confira:

“A maior virtude do Atlético Mineiro na conquista da Supercopa do Brasil em Cuiabá, na inédita “unificação” dos títulos nacionais no atual formato do calendário, foi a força mental. […] Hulk confirmou o status de protagonista já histórico no clube, apesar de perder a maioria dos duelos para David Luiz e o elenco respondeu bem, mesmo sem Zaracho e com Ademir e Vargas sendo boas reposições aos ponteiros Savarino e Keno.

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