Cartola do Cruzeiro se atrapalha e é condenado pela Justiça

A temporada de 2019 foi uma das mais marcantes da história do Cruzeiro, no entanto, gravada de maneira totalmente negativa, já que proporcionou a primeira queda do time mineiro à Série B do Campeonato Brasileiro. Anos depois, vivendo seu primeiro ano de retorno à elite do futebol, as consequências ainda parecem chegar aos responsáveis pela crise.

Em última atualização, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) novamente sentenciou o ex-presidente da Raposa, Wagner Pires de Sá, a “devolver” aproximadamente R$ 150 mil reais, diante de um processo programado pelo próprio clube. O pedido do time mineiro em ação, seria devido aos números que teriam saído dos próprios cofres do Cruzeiro para assuntos pessoais do ex-presidente.

Os assuntos seriam ainda mais revoltantes, já que de acordo com a acusação, seria para pagar honorários advocatícios, contratados por Wagner durante a investigação criminal que comprovou as irregularidades na administração cruzeirense em 2019. Na época, as crises e polêmicas internas influenciaram nitidamente na atuação dos atletas em campo, facilitando a queda de rendimento.

Cruzeiro pode lucrar nos próximos dias

O Cruzeiro não fugiu do compromisso e compartilhou provas que garantem as transferências feitas pelo time, ainda ao comando de Wagner Pires, a um escritório de advocacia logo após o início das investigações que impressionaram torcedores de diversos cantos do Brasil. A defesa garante que não há irregulares no processo citado. No entanto, a justiça parece não concordar com a defesa.

“Não há dúvidas que a conduta praticada pelo apelante lhe garantiu vantagem a qual não faz jus e resultou em prejuízo à entidade desportiva profissional. (…) Reconhecida a existência do ato ilícito, é certo que o dever de indenizar decorre diretamente do prejuízo causado ao autor”, disse. Caso a decisão se confirme, o valor será destinado totalmente ao Cruzeiro.

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