Após uma temporada de desafios, o Atlético-MG decidiu movimentar a Cidade do Galo, liberando peças que não estariam nos planos do técnico Eduardo Coudet, e buscando nomes que pudessem acompanhar o estilo de jogo do time, em temporada de extrema responsabilidade. Entre as escolhas, o clube mineiro encontrou o atacante Paulinho, que atuava pelo Bayer Leverkusen, na Alemanha.
O atleta vem formando dupla extremamente satisfatória junto ao ídolo consagrado da Massa, o atacante Hulk. Paulinho, recém-contratado, mesmo passando por readaptação ao futebol brasileiro, já balançou as redes quatro vezes na temporada, duas delas pela Copa Libertadores da América, mostrando enorme identificação com a camisa alvinegra e com a torcida.
Mesmo sendo jovem, com apenas 22 anos, também atua fora de campo, e se posiciona quando necessário. No dia do Orgulho LGBTQIA+, ainda em 2021, o atleta compartilhou uma mensagem pedindo respeito à diversidade, algo que muitos jogadores ainda não defendem. Pouco tempo antes, foi às redes sociais, e pedia “impeachment já” do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Paulinho cita importância da vacina
Na época, ainda se declarou de maneira favorável à vacinação de Covid-19, que ainda gerava grande polêmica, especialmente pela posição do presidente. “Eu e minha família somos a favor da ciência, por isso a gente coloca lá que tem que ter a vacina, para ajudar o povo. Eu, como cidadão brasileiro, quero que meu país esteja em boas mãos para não sofrer como sofreu na pandemia”, revela.
O jogador não hesita em manifestar seu pensamento, sua religião, nem sua identificação pelo atual clube. Na quarta-feira (8), em confronto contra o Millonarios pela Copa Libertadores da América, Paulinho comemorou beijando o escudo do Galo, e sofreu um cartão amarelo. A torcida se revoltou com a arbitragem, mas entende que tem um ídolo em seu clube.
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