A Confederação Brasileira de Futebol está afim de tirar mais dinheiros dos clubes brasileiros na temporada. Não contente com os inúmeros casos polêmicos dentro da entidade, a CBF planeja arrecadar em cima das bilheterias. O Galo, que sempre lota os estádios, é quem pode sofrer bastante nos cofres.
As informações foram apuradas por Gilmar Ferreira, do Extra. O Regimento Geral de Competições da CBF foi aprovado pelos clubes brasileiros no dia 14 de fevereiro e impôs um pagamento adicional dos mandantes à entidade. O problema, porém, é que o esse detalhe não era de conhecimento dos dirigentes.
Prejuízo ao Galo
De acordo com o novo RGC, times com planos de sócio-torcedor de 50% ou mais na compra de ingressos, precisarão desembolsar o restante do valor e mandar à CBF. A diferença terá de aparecer no borderô das partidas. O que aumenta a renda bruta e, consequentemente, a taxa de 5% à Federação local, além de mais 5% ao INSS.
No caso de programas com 100% de desconto no bilhete, os clubes pagam metade do valor. Demorou um mês, basicamente, para os clubes entenderam o acordo e pode custar caro. As diretorias terão de se organizar, entrar em acordo e conversar com a CBF.
Confira o artigo presente no RGC.
“Independentemente das políticas e valores adotados pelos clubes em seus programas de sócio torcedor, em caso de venda por valor abaixo da meia-entrada do respectivo setor, o clube responsável deverá lançar e complementar, no borderô, o valor correspondente à diferença da meia-entrada…”
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