Vivendo o ano de inauguração de seu estádio próprio, o Atlético terá uma temporada extremamente importante, acumulando o favoritismo na busca por títulos, atualmente ao comando do argentino Eduardo Coudet. No entanto, a identificação com técnicos estrangeiros, pode ter sido reforçada no Galo com a chegada de Diego Aguirre, em dezembro de 2015.
O treinador vivia grande expectativa sobre convocação para assumir a seleção do Uruguai, no entanto, ficou de fora da lista e viajou neste domingo (12) para assumir um novo clube, o Olimpia, do Paraguai, velho conhecido do Galo. Aguirre ainda comentou ao Teledoce do Uruguai, o entusiasmo frustrado, mas entende que não dependia de seu esforço.
“Faz parte disso. Sempre tem coisas que te emocionam e não acontecem. Isso me gerou um grande entusiasmo e não aconteceu. Senti que era bom, podia ser. Fiquei entusiasmado mas também tomei como algo que, como não dependia de mim, não era e tentei deixar para trás e olhar para frente. Continuo nessa, onde me toca e graças a Deus recebo ligações e perguntas sobre oportunidades de trabalho”, disse.
Aguirre não deixa lembranças satisfatórias no Galo
Mesmo representando a volta dos estrangeiros ao comando alvinegro, Aguirre não acumulou satisfatória passagem em Belo Horizonte, acumulando eliminações inesperadas, mesmo com grande favoritismo do Galo. Entre elas, perdendo a final do Campeonato Mineiro para o América e sendo eliminado pelo São Paulo na Copa Libertadores, título ainda sonhado pelo Galo.
A equipe mineira conquistou seu primeiro e único torneio continental, justamente após final contra o Olimpia, em resultados emocionantes que levaram a Massa Atleticana à glória. No confronto de ida, o atual time de Aguirre venceu por 2 a 0, mas o Atlético descontou o resultado, acumulando um placar agregado em em 2 a 2 no Mineirão. A taça chegou após 4 a 3 nos pênaltis.
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