Ex-Atlético é intimado e prisão pode acontecer a qualquer momento
Nos últimos dias o caso do ex-jogador do Atlético, Robinho, recebeu novas atualizações e possibilidades. O atleta foi condenado a nove anos de prisão pela Justiça da Itália, em acusação de participação em um estupro coletivo. O caso deixou de ter possibilidade de recurso em 2022 após diversas instâncias, mas o jogador não poderia ser extraditado, como nenhum outro brasileiro.
É o 5º artigo da Constituição que não permite que Robinho vá à Itália para cumprir a pena. Por isso, à pedido da acusação, o Ministério Público Federal (MPF) compartilhou uma opinião satisfatória sobre a transferência da execução da pena para o Brasil. De maneira rápida, a presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a ministra Maria Thereza de Assis Moura, definiu um novo parecer.
O pedido foi feito para que o atacante Robinho seja convocado imediatamente para estar ciente das novas atualizações da homologação de sua sentença. O pedido de maneira imediata, sobre a chamada para Robinho, foi compartilhada logo após a defesa revelar seu endereço atual. Assim, de acordo com Maria Thereza de Assis Moura, resta a defesa do ex-atleta contestar a transferência da sentença ao Brasil.
STJ explica a convocação do jogador
A decisão da ministra do STJ foi publicada: “A ministra Maria Thereza de Assis Moura determinou, novamente, a citação de Robinho, agora no endereço em que ele, segundo sua defesa, se encontra. Não se trata, portanto, de convocação do jogador, no sentido comum da palavra, mas no sentido de ter a oportunidade de se manifestar sobre o pedido apresentado pelo governo italiano”.
Logo após a possibilidade da transferência da pena ao Brasil, Robinho parou de frequentar locais onde geralmente era visto, inclusive no Centro de Treinamento do Santos, onde acompanha seu filho que segue nas categorias de base do time.
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