Presidente do Atlético faz alerta de urgência financeira
O Atlético vive uma das temporadas mais importantes de sua história, no entanto, a situação financeira parece não acompanhar o ritmo e a expectativa para o time mineiro. O Galo inaugurará a Arena MRV em 2023, seu estádio próprio, e paralelo à conquista, apresenta dificuldades em permanecer com as contas em dia, e pela primeira vez na gestão do presidente Sérgio Coelho, os salários foram atrasados.
Antes do confronto contra o Millonarios, pela Copa Libertadores, Sérgio disse estar preocupado com a situação financeira. “Poucos sabem o que a gente passa no dia a dia do Atlético. Mesmo assim, estamos mantendo um time protagonista, com elenco para disputar ombro a ombro com qualquer time do Brasil. Mas não é fácil. Nos dá muita preocupação esse lado financeiro”, iniciou.
O presidente ainda comenta a importância de ter quitado valores em atraso, antes da decisão pela terceira fase preliminar, quando o Atlético se classificou à fase de grupos da Libertadores. “Ficamos feliz porque conseguimos pagar os atletas antes do jogo, isso no futebol faz diferença, motivação a mais, embora nosso grupo seja muito motivado. A situação nossa é muito difícil”, afirmou.
Coudet pode perder peças para a temporada
O Atlético lida com uma folha salarial de aproximadamente R$ 18 milhões, e a melhor saída enquanto as premiações são limitadas, será a venda de atletas que não estarão nos planos de Eduardo Coudet. Inicialmente, o Galo lucrou cerca de R$ 60 milhões arrecadados em vendas, e a meta é chegar aos R$ 80 milhões. Diante da extensa temporada, o clube ainda planeja minimamente as saídas.
Em sondagens recentes, o treinador argentino poderá perder duas peças de sua equipes: Ademir e Eduardo Sasha. O “Fumacinha” não possui boa relação com a torcida, e está entre as opções do banco de reservas, mas teve sua saída bloqueada no início do ano, pelo próprio Coudet. Ademir ainda se mostrava em unanimidade entre a diretoria, mas os planos ainda podem mudar.
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