A transformação do Atlético Mineiro para clube-empresa ainda é o principal assunto dentro do clube. As reuniões com Peter Grieve, favorito a se tornar o sócio majoritário, é liderada por Bruno Muzzi, CEO do Galo, e Rafael Menin, integrante do órgão colegiado e acontecem semanalmente de forma virtual.
Até o final de maio pretendem levar a proposta para o Conselho Deliberativo com detalhes de “valuation”, divisão de cotas e obrigações do investidor. Menin, em entrevista ao CANAL BICA GALO, no Youtube, revelou que a torcida terá papel fundamental para a SAF ser aprovada.
“Quem é dono do Atlético é a torcida. O Atlético tem nove milhões de donos. E o Conselho é o representante da torcida. Essa transação só será executada se a torcida, tendo o Conselho como representante, entender que é boa para o Atlético. Se o Atlético, Conselho e torcida entenderem que não é boa, não tem SAF. Não temos nenhuma dúvida de que o conselho vai escutar a torcida“, disse.
Vale lembrar que tanto a Arena MRV , quanto a Cidade do Galo ainda podem entrar na negociação. A princípio os patrimônios estão fora, com a proposta girando em torno de R$ 800 milhões, por 51% da SAF – 10%-13% com a família Menin, a qual o clube possui um grande endividamento e o restante com a própria associação.
Críticas a Peter Grieve
O empresário estadunidense vem sendo criticado pela torcida alvinegra desde que seu nome apareceu na mídia como um dos favoritos a ser o investidor. Muito disso vem pela sua pouca experiência no futebol, tendo tido trabalhos sem sucesso, como no Bantu Rovers Football Club, do Zimbábue, e no Europa Point, do Gibraltar.
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