A mamata do Flamengo nas distribuições de ganhos das competições está sendo ameaçada pelo grupo ao qual o Galo faz parte. As discussões sobre a criação de uma nova liga no futebol brasileiro vem ganhando novos capítulos com certa frequência, com diversas declarações de mandatários dos maiores clubes, que são a favor ou contra certos grupos.
Como foi o caso recente de Sérgio Coelho, que criticou os modelos atuais de divisão das cotas de tv que geram injustiças. “A título de exemplo: o Flamengo recebeu de Pay-per-view R$ 170 milhões. O Cuiabá, que foi o que menos ganhou, ganhou só R$ 146 mil. O Flamengo recebeu mil vezes mais. Com a lei do mandante, não justifica dar essa garantia”, comentou, em entrevista à Rádio Itatiaia.
Em relação à nova liga, o Galo faz parte da LFF, que defende uma maior igualdade. “Um ponto que não concordamos, e é sensível, é que Flamengo e Corinthians querem uma garantia durante cinco anos de ganhar no mínimo o que eles ganham hoje. E explico: no fim de 2024, acabam os contratos dos clubes da Série A com a TV. Quando foi feito o contrato no passado, ficou muito desigual”, explicou o mandatário.
Galo e Flamengo viram “rivais” nos bastidores
Atualmente o Galo e o Flamengo acabaram se tornando rivais nos bastidores, tendo em vista que os cariocas estão entre os mandantes da LIBRA, que tem uma situação de “garantia”, que manteria uma desigualdade por um tempo. Enquanto isso, o Galo está entre os líderes do grupo oposto, a Liga Forte Futebol, que diz querer mais igualdade na distribuição de cotas.
“Porque ter essa garantia se estamos em uma liga com participações iguais? Claro, iremos respeitar que os clubes que têm maior torcida, maior apelo, e performance melhor, ganharão realmente mais. o Flamengo vai ganhar mais. Mas é preciso encurtar essa distância”, disse o presidente do time de Belo Horizonte durante a entrevista.
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