O diretor de futebol do Atlético, Rodrigo Caetano, é um dos profissionais mais respeitados na área em todo Brasil. Na última segunda-feira (20), ele concedeu uma palestra para um curso da plataforma FootHub, e dentre vários assuntos, falou da comunicação ruim que existe entre os clubes do futebol brasileiro.
“Vejo assim o processo de contratações: diagnóstico do que o clube precisa, regular isso com seus superiores, porque tu está sendo contratado, as clarezas das metas, e comunicá-las, porque você será exigido conforme isso. Tenho debatido muito sobre isso. É um mal de grandes organizações, que se comunicam pouco, e na hora da cobrança, são cobranças de torcidas organizadas, de imprensa. A realidade é dura, e se tem receio de comunicar“, disse.
Em outro momento, Caetano falou sobre o nível de expectativa que é gerado, justamente pela comunicação ser equivocada – apesar de uma dívida bilionária, muitos acreditam que o Atlético está entre os três de melhor orçamento no país. E a grande verdade, é que a maioria das negociações do clube, são feitas com atletas em final de contrato ou sem vínculo, pela falta de poderio econômico.
Vendas são necessárias
Com essa situação financeira delicadíssima, o Galo precisa vender algumas peças do seu elenco, até mesmo para abaixar a folha salarial. As saídas de Ademir, para o Bahia, e Eduardo Sasha, ao RB Bragantino, irão render cerca de US$ 4,5 milhões (R$ 23 milhões) aos cofres do Alvinegro.
Vale lembrar que a folha salarial do clube gira em torno de R$ 18 milhões, sendo uma das mais elevadas do Brasil. Com essas possíveis saídas dos atacantes, o alívio será de aproximadamente R$ 600 mil.
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