Amigo de Ronaldinho recebe ordem de prisão e tenta se esconder em outro país
O Atlético possui uma grande lista de ídolos em sua trajetória, no entanto, alguns deles com uma marca negativa, encarando a Justiça. Além de Ronaldinho, que frequentou a prisão devido à acusação de usar passaportes falsos, o ex-jogador Robinho poderá conhecer a cadeia, quase dez anos após seu incomparável crime. O atleta foi condenado à 9 anos de prisão, em participação de um estupro coletivo.
Com a condenação sem possibilidade de recursos, um documento foi encaminhado pela entidade União Brasileira de Mulheres, com um pedido de apreensão do passaporte do jogador, para que ele cumpra a pena definitivamente. Em resposta, o ministro garantiu que a PGR analise se há elementos necessários que justifiquem a apreensão de seu passaporte.
O objetivo principal, após pedido da Justiça da Itália, sobre a transferência da pena ao Brasil, seria: “para assegurar o objeto do presente processo e aplicação da lei brasileira, em vista do risco de frustação do cumprimento da decisão com a saída do Requerido do território nacional”, informou a entidade.
Robinho ainda terá futuro definido
Incialmente, a Justiça italiana pediu ao Brasil a extradição de Robinho, em crime que aconteceu em 2013, quando Robinho era um dos principais jogadores do Milan. De acordo com as investigações, a vítima que comemorava seu aniversário em uma boate, estava inconsciente, resultado do grande consumo de álcool. No entanto, a Constituição não permite que o pedido seja definido.
O ministro Falcão, negou uma exigência da defesa de Robinho, sobre uma possível cópia integral traduzida. “Entretanto, conforme consta da sentença submetida à homologação, o interessado foi regularmente representado por advogado por ele constituído, inexistindo razão para que se presuma, sem qualquer indicação precisa e objetiva, haver irregularidade no procedimento estrangeiro”, escreveu.
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