Na última sexta-feira (10), o atacante Pedrinho foi à 4ª Delegacia de Defesa da Mulher para dar depoimento sobre as acusações da ex-namorada, Amanda Nunes, sobre violência doméstica, ameaça, injúria e lesão corporal, fato que chocou a torcida do São Paulo. O jogador atuava pela equipe paulista, que publicou uma nota garantindo que “não aceita qualquer tipo de agressão contra a mulher”.
De maneira imediata Pedrinho pediu afastamento do time e não poderá mais atuar pelo São Paulo. Em citação intolerável, Amanda conta que o atleta se transformava sem motivos e “explodia”, proporcionando puxões de cabelo e socos. No entanto, para a surpresa de grande parte dos torcedores brasileiros, Marcus Salum, presidente da SAF do América, afirmou que aceitaria Pedrinho no time.
”Se for para ajudar o Pedrinho, estamos de portas abertas. Ele é bom menino, mas precisa se tratar. E isso seria obrigatório aqui. Ele precisa entender que o que ele fez é grave e não se passa borracha. Se ele voltar, será em uma situação especial, eu quero que ele faça tratamento. E que ele seja punido se for o caso, se assim a Justiça entender. Não vamos passar pano, mas não vamos jogá-lo às traças”, Salum.
Salum garante que Pedrinho não deveria ter deixado o América
Quando atuava pela equipe mineira, Pedrinho balançou as redes oito vezes, garantindo três assistências em 34 jogos. Após destaque pelo América em 2022, seguiu rumo ao Lokomotiv, da Rússia, e em janeiro, chegou como empréstimo ao São Paulo. No entanto, para Salum, o jogador não deveria ter saído de Minas e demonstra carinho com o atleta.
”Nós nos dedicamos muito ao Pedrinho. Quando ele chegou ao América, ele estava em um momento difícil da carreira, lidando com a perda de um parente em depressão. Por mim ele não teria deixado o América, teria seguido aqui, porque estávamos cuidando dele. Nós lutamos muito por ele. Tentamos comprar 50% do passe ele, mas não teve jeito e ele foi vendido para o Lokomotiv. Quando ele não deu certo na Rússia, apareceu o São Paulo. O América tentou repatriá-lo, mas não conseguimos mais uma vez”, afirmou.
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