O Atlético-MG chega para a temporada de 2023 diante de grande favoritismo, possui um dos elencos mais valiosos do futebol nacional, que brigará por títulos no ano de inauguração de seu estádio próprio, a Arena MRV. No entanto, de maneira contrária, se divide entre preocupações, se desdobrando diante de dívida próxima à R$ 1,5 bilhão, a maior do esporte no Brasil.
No entanto, possui uma dívida específica com o empresário André Cury, que cobra valores sobre negociações de jogadores com o clube. No entanto os valores já se aproximam à R$ 64 milhões, e ultrapassam diversas diretorias do Atlético. A cobrança, no entanto, ganhou uma nova atualização que deve favorecer diretamente o empresário, com um pedido de sua defesa à Justiça.
Os advogados exigiram a penhora das cotas sociais das empresas que possuem responsabilidade sobre a administração da Arena MRV. De acordo com o ‘ge’, a petição foi protocolada na 19ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, mas ainda não há atualizações. O Atlético também foi procurado para reforçar seu lado, mas preferiu não se pronunciar sobre processes ainda em andamento.
Atlético se afunda em processos junto à André Cury
Segundo o documento feito pela defesa de Cury, o pedido segue sobre as cotas sociais das empresas Vencer Complexo Esportivo Multiuso SPE LTDA, em parte da administração da Arena MRV, junto ao Fundo de Investimento Imobiliário AVM FII “até o limite do saldo remanescente devido atualizado até março de 2023 e aqueles futuros provenientes de correção monetária e juros devidos mensalmente até o efetivo levantamento pelo Exequente”.
Ao todo, são mais de 20 processos movidos por Cury contra a equipe mineira. A preocupação da torcida é evidente, e mesmo vivendo o ano dos sonhos, segue atenta às tentativas por resolução. Uma delas, é a busca por um comprador à sua SAF, que caminha em passos lentos.
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