Destino deixa o Atlético-MG com uma mão na taça da Libertadores 2023

A temporada vem proporcionando grande nostalgia ao torcedor do Atlético-MG, especialmente por completar 10 anos de sua primeira e única conquista da Copa Libertadores da América. O elenco era repleto de ídolos, e alcançaram à final diante de viradas históricas, mesmo sem grande favoritismo. O adversário da decisão foi o Olimpia, que ainda pode ter um representante para encarar o Galo em 2023.

Na última segunda-feira (27), em Luque, no Paraguai, foi realizado o sorteio para a fase de grupos do torneio continental, deixando o Atlético no Grupo G, junto ao Athletico-PR, Libertad e Alianza Lima. O primeiro desafio será em casa, junto ao Libertad, que possui um velho conhecido da equipe mineira, o goleiro Martín Silva, uruguaio de 40 anos, que participou da final histórica junto ao Atlético em 2013.

A equipe do Galo levantou o troféu após derrotar o Olimpia na final por 2 a 0, com gols de Jô e Leonardo Silva, e vencendo nos pênaltis por 4 a 3, com gols convertidos por Alecsandro, Guilherme, Jô e Leonardo Silva. No entanto, naquele 24 de julho, era o goleiro do Atlético, “São Victor”, quem deveria brilhar e brilhou. Martín e a equipe do Parguai, ficaram apenas com o vice-campeonato.

Atlético pretende reproduzir favoritismo conquistado em 2013

O Galo cantou mais alto, a torcida ecoava os gritos de “Eu acredito”, e os jogadores transpiravam ansiedade. O caminho foi longo, recuperou a idolatria de Ronaldinho Gaúcho, que chegou de um momento conturbado do Flamengo, revelou Bernard ao mundo, e transformou Victor em “Santo”. O Atlético não tinha nada para ser favorito, mas tinha garra e um elenco com sede de título.

Para 2023, a campanha ainda está no início, mas o Galo já acompanha a sequência dos mandos de campo de seus jogos no torneio: 1ª rodada, Libertad (casa); 2ª rodada, Athletico-PR (fora); 3ª rodada, Alianza Lima (casa); 4ª rodada, Athletico-PR (casa); 5ª rodada, Alianza Lima (fora); 6ª rodada, Libertad (fora).