O ídolo do Galo, Hulk, faz uma temporada de superestrela no início de 2023. Em apenas 12 partidas, o atacante marcou dez gols. Oito no Campeonato Mineiro e mais dois na Copa Libertadores. Ao lado de Paulinho, então, que já balançou as redes em seis oportunidades, a dupla ofensiva acumula cerca de dois terços de todos os tentos do Atlético Mineiro.
Números de luxo para a alegria do treinador argentino Eduardo Coudet, mas não capaz de sanar o desejo por um centroavante de origem. O Atlético Mineiro só conta com o Alan Kardec, que é chegado no Departamento Médico, e uma nova peça pode ser importante em momentos específicos da temporada. O pequeno Eduardo Sasha até tem as características de um 9, porém, não caiu nas graças do comandante.
O próprio Hulk é quem mais atuou pelo setor desde a transferência para a Cidade do Galo. O camisa 7, com toda força física, foi cogitado na Seleção Brasileira, inclusive, só que não recebeu tantas oportunidades. Azar da amarelinha. No Atlético Mineiro, o atacante é fundamental no desempenho positivo dentro de campo.
Mesmo assim, tem jogador do Interior acima de Hulk. Daniel Amorim, do Tombense. Aos 33 anos, o centroavante anotou o nono gol no Estadual para encaminhar o título do Troféu Inconfidência e superou o ídolo do Atlético Mineiro na artilharia, que tem oito.
O Tombense venceu por 2 a 1 o Villa Nova, que recebe o adversário na duelo de volta. A última chance de Daniel se consolidar na liderança. Hulk ainda disputa, provavelmente, dois jogos contra o América e é difícil imaginar uma conquista do Galo sem a participação essencial do camisa 7.
Os confrontos do Atlético Mineiro na final do Campeonato Mineiro iniciam neste sábado (01), na Arena Independência, a partir das 16h30. O Maior de Minas decide em casa, no dia 08, com a vantagem do empate no agregado por conta da melhor campanha na Primeira Fase.
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