Dirigente do Atlético-MG explica aprovação da Liga Forte Futebol

Em calendário repleto de compromissos, tanto dentro quanto fora dos gramados, a Cidade do Galo parece se movimentar mais rápido que o normal, especialmente diante de inúmeras decisões enfrentadas nos últimos dias. Em campo, o Atlético-MG aguarda seu primeiro jogo na fase de grupos da Libertadores e o confronto de volta da final do Campeonato Mineiro. Fora dele, importantes passos são dados.

Na última segunda-feira (3), quem entrou em cena foi o Conselho Deliberativo do Galo, aprovando de maneira unânime a oferta sobre a Liga Forte Futebol (LFF). O futuro do futebol brasileiro vem se definindo entre os grupos: LFF e Libra, mas para o vice-presidente do Galo, José Murilo Procópio, o objetivo é a criação de uma Liga democrática, evitando os privilégios de clubes de Rio e São Paulo.

“A escolha pela Liga Forte Futebol ocorreu porque ela é mais viável para o bem do futebol brasileiro, não pensamos apenas no Atlético, mas também na coletividade. A outra Liga é muito desproporcional, alguns clubes ganhariam muito mais, enquanto outros continuariam a receber menos. Na nossa Liga a diferença é pequena. Então pensamos em termos de equidade, uma Liga mais democrática. E o pensamento de todos foi unânime”, disse em entrevista ao Superesportes.

Dirigente do Galo cita oportunidade para clubes na LFF

Para José Murilo Procópio, ainda há grande motivação para que os clubes se juntem à proposta, ainda com vagas a serem preenchidas. Junto ao Galo estão: ABC, Athletico-PR, América, Atlético-GO, Avaí, Brusque, Chapecoense, Coritiba, Ceará, Criciúma, CRB, CSA, Cuiabá, Figueirense, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário, Sport, Tombense e Vila Nova

“Nosso grupo são 26 clubes, temos lugares até para 40. Ainda tem tempo para eles aderirem. Nós já temos candidato forte para poder nos pagar pelos direitos de TV. No futuro pode haver consenso dentro do critério que nós queremos, que é dar mais igualdade aos clubes que participem do Campeonato Brasileiro. Na outra Liga, estão favorecendo dois, três ou quatro. Não achamos que este é o melhor caminho”, destacou. 

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