Eduardo Coudet perde a paciência com o Galo

A derrota do Galo para o Libertad, do Paraguai, no Mineirão lotado levou a massa atleticana a protestar bastante contra o treinador Eduardo Coudet, que não aceitou. A entrevista coletiva do argentino após o tropeço por 1 a 0 dentro de casa foi marcada por respostas duras. Sobrou para os investidores, diretoria e a própria torcida.

O jogo, porém, não propiciou momentos que agradem. O Atlético Mineiro pouco fez no Gigante da Pampulha lotado. O Libertad, à espera dos contra-ataques, segurou o Galo e aproveitou uma falha defensiva para definir o placar na primeira rodada do Grupo G da Libertadores, além de assumir a liderança.

Críticas ao projeto

Um dos maiores desejos do técnico, desde a chegada à Cidade do Galo, é um centroavante. Independente da ótima fase da dupla Paulinho e Hulk, Coudet sempre bateu na tecla de um atacante de referência. Diante do Libertad, o escolhido para a função foi o zagueiro Réver.

“Os investidores me disseram que pode acontecer investimentos em junho. Eu perguntei: ‘como vamos chegar até junho?’ Vamos trabalhando, né. Não quiseram trazer um nove. Mas a situação não é esclarecida para os demais. Quem corre o risco e quem põe a cara sou eu. (Eu) Vou colocar a cara. Mas eles também têm que falar e dizer a verdade.”

“Vivi algo que nunca tinha visto”

Bastante criticado pelas escolhas, Chacho Coudet falou com a imprensa “inspirado”. O técnico que optou por Nathan Silva como titular e Zaracho no banco de reservas, demonstrou muita insatisfação ao comentar as vaias da torcida do Atlético Mineiro durante a derrota.

“Agradeço os torcedores que empurram até a morte. Mas vivi hoje algo que nunca tinha visto, meu próprio torcedor atirando copo de cerveja. Isso é normal com 10 partidas que ganhamos? Esse clube se caracteriza por uma torcida que empurra! Como vamos fazer se metade do time recebe vaias?”

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