A situação de Eduardo Coudet continua crítica dentro do Atlético. Independente do resultado no Mineirão, com a decisão do Campeonato Estadual, o treinador, aparentemente, conta os dias (ou horas) para deixar o Galo. O princípio de crise instaurado na quinta-feira, após a derrota para o Libertad, do Paraguai, pode ser fatal no futuro do argentino.
O Atlético Mineiro estreou na Fase de Grupos da Libertadores em casa, no Gigante da Pampulha, porém, fez um jogo desastroso. Sem a presença de Hulk no comando de ataque, o Galo sofreu para criar e viu o adversário aproveitar uma falha defensiva logo no primeiro tempo. O desesperado Coudet lançou Réver como centroavante, mas não teve sucesso. 1 a 0. O pior estava por vir na entrevista coletiva.
Desagradou bastante
Eduardo Coudet disparou contra torcida, diretoria e investidores do Atlético na quinta-feira de madrugada. Revoltou-se pelo copo de cerveja atirado em sua direção, pelas supostas promessas não cumpridas pelos dirigentes e, principalmente, por não receber os jogadores pedidos.
O elenco sempre foi pauta na boca do argentino enquanto esteve no Galo. Com a desculpa de “elenco não tão extenso”, Coudet ignorou o estrelado plantel que já tinha à disposição com Paulinho, Hulk, Zaracho e Éverson, por exemplo.
Os 4Rs, obviamente, não gostaram das palavras de Chacho e nem descartaram uma saída mesmo com título no Campeonato Mineiro. Houve, inclusive, um acordo da cláusula de liberação sem multa. O que evitaria o gringo a pagar o Atlético em caso de desistência do projeto.
Campanha boa
No momento, Eduardo Coudet soma 16 partidas à frente do Galo com dez vitórias, quatro empates e apenas duas derrotas (Libertad e Athletic). O desempenho dentro de campo não chegou a encantar a massa atleticana, porém, o torcedor sentia que os jogadores entravam em campo com mais vontade.
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