Dorival Júnior salvou o Galo do rebaixamento

O Atlético conquistou no último domingo (9) seu tetracampeonato Mineiro ao derrotar o América em um Mineirão tomado pela Massa Atleticana. O “dever de casa” é extremamente valorizado pela torcida, em uma oportunidade de provar que as peças vão se encaixando para a importante temporada. No entanto, o clima de comemoração se mistura com a preocupação sobre o comando do Galo.

Na última quinta-feira (6), o Atlético estreou na fase de grupos da Libertadores, e após a derrota em 1 a 0 para o Libertad, o técnico Eduardo Coudet agiu de maneira questionável, garantindo críticas às ausências de reforços, se mostrando contra à diretoria. O clima imediatamente se mostrou favorável à saída do argentino e a torcida busca um nome já conhecido, caso a vaga fique em branco.

O técnico Dorival Júnior segue livre no Mercado da Bola desde que foi demitido do Flamengo após a conquista da Copa Libertadores da América. No entanto, a experiência do treinador já foi aproveitada anteriormente pelo Galo, que foi salvo em 2010 de um potencial rebaixamento para a Série B. Quando o nome foi anunciado, o Atlético ocupava há mais de 20 rodadas a zona de rebaixamento.

Dorival salva Atlético de segunda decepção

Na época a situação parecia irreversível, o clube mineiro estava a sete pontos do primeiro time fora do Z-4, garantindo 89% de chances de rebaixamento, algo aterrorizante para a torcida que já conhecia o sentimento, participando da Segunda Divisão em 2005. No entanto, assim como fez com o Flamengo em 2022, reconquistou a confiança do time e recuperou os números negativos.

Ao fim de novembro, em clima de apreensão, Dorival Júnior livrou o Atlético do rebaixamento, restando apenas uma rodada para a final do Campeonato Brasileiro. Ao comando de apenas 12 jogos pelo clube alvinegro, o técnico conquistou 24 pontos.

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