Demorou menos de uma semana para o Atlético Mineiro reestabelecer um ambiente de paz. Talvez não 100%, porém, a diretoria e Eduardo Coudet chegaram em um acordo nesta terça-feira (11): o comandante fica na Cidade do Galo. Apesar do descontentamento dos investidores, a permanência se dá muito por conta da multa contratual em torno dos R$ 30 milhões, em caso de demissão.
Chacho iniciou a crise com falas contundentes na entrevista coletiva de quinta-feira, após a derrota para o Libertad, do Paraguai, por 1 a 0 na estreia da Fase de Grupos da Libertadores e deu indícios de que ele próprio pediria para deixar o Atlético. A cabeça esfriou, o olho viu o valor em jogo e Coudet voltou atrás. Notícia boa? Só o tempo dirá.
Aviso prévio?
Assim como a contratação de um novo centroavante. O Presidente Sérgio Coelho convocou a imprensa horas depois da reunião com o treinador argentino e respondeu perguntas sobre diversos assuntos para além da decisão de continuar o trabalho com Eduardo Coudet, como o mercado.
Assunto que também não sai tanto da pauta Coudet. O técnico pede um camisa 9 desde a chegada ao Atlético Mineiro e, inclusive, reclamou do descaso da diretoria na fatídica entrevista. De fato, o Galo não tem um jogador à disposição com tais características, mas Sérgio Coelho ainda tem esperanças em um nome: Alan Kardec.
Contratado no meio da última temporada, o atacante se lesionou em pouco tempo com a camisa alvinegra. Acabara de completar o 13º jogo apenas. Desde então, Kardec ficou afastado dos gramados e sempre que parecia retornar, o tempo de recuperação aumentava. Coube ao Presidente dar um prazo limite: “Caso o Kardec não volte até o meio do ano, vamos precisar de um outro atacante.”
Rumo ao tri!
Com Coudet e ainda sem Kardec, o Atlético enfrenta o Brasil de Pelotas nesta quarta-feira (12), a partir das 21h30, no Mineirão. O confronto é válido pela Terceira Fase da Copa do Brasil e tem a decisão marcada para o dia 26 na casa do adversário gaúcho.
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