As últimas semanas do Atlético-MG foram extremamente conturbadas, apesar do título do Campeonato Mineiro. As declarações de Eduardo Coudet, após a derrota para o Libertad na primeira rodada da fase de grupos da Libertadores, não caíram bem com a diretoria e com uma parte da torcida.
Inclusive, na vitória diante do Brasil de Pelotas-RS, no Mineirão, algum torcedor levou um cartaz com a seguinte mensagem para o comandante argentino: “Coudet, respeita o Atlético-MG, os jogadores e o público. Falar menos e trabalhar mais”. No entanto, na coletiva pós-triunfo contra o time gaúcho, o ‘hermano’ adotou um tom mais conciliador.
“Eu falei, falei na coletiva que não lembro, na quinta (após a derrota para o Libertad). Estou muito contente aqui. Não quero sair. Já falei o que tinha para falar. Agora, simplesmente tivemos uma reunião, mas não falamos de saída, nem nada. Pelo contrário. Foi para fecharmos e olhar para a frente. Pude conhecer ele (Bruno Muzzi, CEO do Atlético e da Arena MRV), conversar com ele. Mas vamos trabalhar e olhar para a frente“, disse.
Sobre o jogo
Deixando as polêmicas de lado, Coudet falou bastante sobre o jogo, e criticou as condições do gramado no Gigante da Pampulha. Além disso, explicou as sete mudanças em relação à formação inicial da final do Campeonato Mineiro – de acordo com ele, o atacante Paulinho, por exemplo, estava no limite do desgaste físico, e por isso nem foi relacionado.
Apenas o goleiro Everson, o zagueiro Jemerson, o meia Igor Gomes e o atacante Hulk foram novamente titulares. Vale lembrar que o Galo ainda possui cinco jogadores no departamento médico: Igor Rabello, Guilherme Arana, Allan, Vargas e Alan Kardec.
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