A última terça-feira (18) parece ter terminado de maneira conturbada à dois clubes mineiros; Atlético e América, finalistas do Campeonato Mineiro em 2023. Enquanto o Galo foi derrotado pelo segundo jogo consecutivo na fase de grupos da Copa Libertadores da América, foi necessário ao Coelho se pronunciar sobre a contratação de um atleta, que foi condenado por homicídio culposo.
Marcinho, novo nome do time, matou um casal de professores atropelados, após ingerir bebida alcoólica. “Sobre a situação do jogador Marcinho, os advogados do atleta estão acompanhando o caso e o América está ciente do processo. Em relação à condenação divulgada nessa terça, ela não impacta o contrato firmado entre o América e o jogador, que permanece em condições de jogo”, garantiu a diretoria.
A Justiça definiu a pena sobre a detenção de Marcinho por três anos e seis meses em regime aberto, no entanto, a “vantagem” é que terá a oportunidade de cumprir a punição sobre a prestação de serviços. Além disso, fica sem o direito de dirigir durante o período da pena, mas ainda deve recorrer em liberdade. O fato divide opiniões entre a torcida do América.
Jogador sofre protestos em clubes brasileiros
O caso se desencadeou ao final de 2020, quando o atleta vestia a camisa do Botafogo. Na ocasião, Marcinho atingiu as duas pessoas com seu carro, pegando a direção embriagado. A condenação chegou após decisão do juiz Rudi Baldi Loewenkron, da 34ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
Mesmo com as possibilidades que já eram evidentes, o jogador vem treinando no centro de treinamento do América, mas ainda não realizou sua estreia com a camisa do Coelho. Na Sul-Americana, não foi inscrito no prazo para que pudesse atuar na fase de grupos. Antes de chegar ao time mineiro, ele passou por Athletico-PR e Bahia, enfrentando manifestações evidentes sobre o caso.
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