Atlético acumula fortuna absurda na janela de transferências

O Atlético deu um passo importante em relação à crise financeira que enfrenta há alguns anos. Com uma dívida em torno de R$ 1,5 bilhão, o Presidente Sérgio Coelho não encontra paz no ambiente da Cidade do Galo, mas consegue entregar elencos de qualidade e um novo estádio, a Arena MRV, no aniversário de 115 anos do Clube Atlético Mineiro.

A diretoria, muitas vezes contra a vontade de Eduardo Coudet, tomou atitude bastante conservadoras no mercado e merece crédito. Fez caixa com as saídas de Ademir e Sasha, por exemplo, além de encontrar peças no mercado com baixo custo, como os gringos Mauricio Lemos, Saravia e Rodrigo Battaglia – todos a pedido do treinador argentino.

Grana excelente

Com o encerramento da janela de transferências na última quinta-feira (20), ficou claro o que Coudet já tinha esclarecido. O Atlético não trouxe novos reforços e a tendência é de contratações apenas na metade do ano, principalmente de jogadores sem contrato. Alvos não faltam. Demandas também.

Faltam, porém, alguns meses ainda. O que a massa atleticana tem de comemorar, no momento, é o balanço do Galo em vendas durante o período. Foram mais de R$ 70 milhões e representou cerca de 92% da missão estabelecida antes da temporada para o orçamento de 2023. Ou seja, em quatro meses, o Atlético quase alcançou a meta.

A maior transferência envolveu Nacho Fernández, que retornou ao River Plate, da Argentina. A diretoria acertou a venda por R$ 16,43 milhões. Logo atrás, aparece o volante Jair (Vasco) e Ademir (Bahia), com um valor de R$ 13,5 milhões. Ao todo, o Atlético acumulou R$ 73,18 milhões.

Camisa 9

O foco do Galo passa a ser a procura por um centroavante. Apesar de Alan Kardec gerar expectativa com o retorno aos gramados, o atacante de 34 anos sofre com lesões. Chacho, inclusive, subiu o jovem Isaac, das categorias de base, para ganhar experiência com os profissionais.

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