Brasil de Pelotas se assusta com poderio ofensivo do Galo

O Galo finalizou mais de 60 vezes nas últimas três partidas, porém, anotou apenas dois gols e sequer venceu. Perdeu para Vasco, pela estreia do Campeonato Brasileiro, e Athletico, pela Fase de Grupos da Libertadores, por 2 a 1, além de empatar com o Santos, também na competição nacional, em 0 a 0. O que poderia ser um ponto a se valorizar no lado dos adversários: Atlético conclui mal as jogadas.

O treinador do Brasil de Pelotas, Rogério Zimmermann, que enfrenta o Galo nesta quarta-feira (26), a partir das 19h30 em casa, enxerga sob a perspectiva da diretoria do Maior de Minas e responsável por manter o Eduardo Coudet à frente do comando. O desempenho ofensivo é um sinal de força do Atlético Mineiro e, o tempo, pode transformar as chances perdidas em bolas na rede.

“O Atlético amassou”

Na ida, no Mineirão, o Galo também chegou bastante à meta do Brasil de Pelotas: 24 finalizações. A diferença é o modo como as oportunidades foram criadas. A torcida do Atlético pegou muito no pé dos jogadores por não encontrarem soluções para a defesa adversária a não ser os cruzamentos na área.

Tanto é verdade que os dois tentos do Galo, de Mauricio Lemos e Rodrigo Battaglia, saíram após a bola alçada em direção à cabeça dos companheiros. Contra Vasco, Athletico e Santos não deu certo, mas a escassez de gols nem sempre explica a partida como um todo.

“Os resultados não foram favoráveis, mas na atuação, o Atlético amassou nos últimos três jogos. Os últimos jogos do Galo são bons jogos, bem dirigido pelo Eduardo Coudet”, comentou o técnico Rogério Zimmermann antes do confronto pela Copa do Brasil.

Quem joga?

O comandante Eduardo Coudet se caracterizou por promover mudanças a cada duelo do Galo, então, a tendência é de uma escalação “nova”. Com o retorno de Dodô, a lateral-esquerda é uma das posições capazes de ter personagens diferentes. No ataque, Paulinho, a pedido da massa atleticana, pode perder a vaga para Vargas. No mais, é até difícil prever.

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