Rodrigo Capelo divulga tudo o que você precisa saber da dívida do Galo

Mesmo após um ano que não lhe rendeu títulos, o Atlético-MG iniciou a temporada de 2023 com as expectativas renovadas, aguardando que a “maré de azar” que se fez presente em 2022, passasse com títulos na nova casa que será inaugurada em Belo Horizonte, a Arena MRV. Citado por diversos jornalistas como favorito para brigar por taças, o Galo parece caminhar para um destino nada agradável.

Ao comando do técnico Eduardo Coudet, o Galo vem garantindo o terceiro elenco mais valioso do Brasil. No entanto, em contrapartida, possui uma das dívidas mais preocupantes do futebol brasileiro, próxima a R$ 1,57 bilhão, de acordo com os critérios da própria administração do time. De acordo com o jornalista Rodrigo Capelo, o número aumentou em R$ 259 milhões em comparação ao ano de 2021.

A diretoria ainda justifica o crescimento dos valores à Massa, oferecendo três grandes pontos: cerca de R$ 112 milhões estão relacionado ao investimento em futebol, R$ 104 milhões em juros sobre dívidas, R$ 29 milhões sobre o andamento de ações judiciais, além de R$ 14 milhões com a definição em “outros”. Mesmo assim, as justificativas são mínimas diante de tamanho endividamento.

Atlético pode afetar negociações sobre SAF

Vale ressaltar que no ano anterior o Atlético não desembolsou grandes valores para contratações, no entanto, o desequilíbrio no orçamento pode ser justificado diante das renovações contratuais com os jogadores que permaneceram do ‘Triplete Alvinegro’ de 2021, além de aumentos salariais luvas e comissões. No Galo, as dívidas ultrapassam administrações.

Para o elenco alvinegro, o foco é em campo, especialmente pela motivação em premiações que poderão aliviar parte dos problemas para o ano. Além de impactar no investimento para o time, as dívidas podem influenciar diretamente nas negociações da SAF, complicando a vida do galo para encontrar um investidor que aceite as condições.

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