Corte no elenco se torna inviável e jogadores podem dar adeus ao Atlético

A crise financeira do Atlético, aos poucos, é destrinchada pelos jornalistas que aguardam o lançamento do Balanço Financeiro de 2022. A cada notícia divulgada, o sentimento de preocupação dos torcedores aumenta. As falas do Presidente Sérgio Coelho já davam indícios de uma situação complicada, porém, ver os números assusta. Os valores são extremamente altos para quem deseja brigar por títulos.

O que prova ainda mais a necessidade da transformação em SAF. Somente um investidor é capaz de injetar dinheiro suficiente e amenizar os problemas. Falta encontrar a pessoa ideal. O processo está bastante atrasado. Esperava-se uma definição antes de Abril, mas Maio inicia na próxima semana e nada de novo.

Barca à vista

Uma das questões que também será tema da diretoria durante a temporada é o tamanho do elenco. O treinador Eduardo Coudet critica por não ser tão extenso. A tendência é diminuir. De acordo com o jornalista do Globo Esporte, Fred Ribeiro, o Atlético “vive acima da folha salarial do futebol profissional (jogadores + comissão) orçada.”

Ou seja, cortes virão. Com cerca de R$ 19 mil por mês, o Galo depende da saída de alguns atletas com o objetivo de readequar as verbas destinada aos vencimentos. Para quem ousou sonhar na contratação de Matías Rojas, a pedida do craque paraguaio passa a ser uma barreira quase insuperável.

Haja grana

Rodrigo Capello, também do Globo Esporte e especialista em finanças no futebol, detalhou as inúmeras dívidas da atual gestão do Clube Atlético Mineiro. Do último ano para o atual, os débitos aumentaram em R$ 257 milhões. O que resulta em um total de R$ 1,57 bilhão.

A justificativa da diretoria é de investimento em: futebol, juros sobre dívidas, andamento de ações judiciais e “outros” não especificados. Saberemos o que acontece ao certo quando o Balanço, enfim, chegar às mãos dos Conselheiros, Imprensa e Massa.

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