Os dirigentes do Galo concederam uma coletiva de imprensa na última quarta-feira (26), na sede do clube em Belo Horizonte, para esclarecer questões financeiras importantes. Durante a entrevista, o CEO Bruno Muzzi e o diretor Paulo Braz forneceram informações atualizadas sobre as dívidas, incluindo o valor devido a Rubens Menin.
De acordo com as informações reveladas, a família Menin fez aportes financeiros no valor aproximado de R$ 270 milhões para as contratações efetuadas pelo clube entre o começo de 2020 e fevereiro de 2021. Conforme as declarações dos mecenas, esses empréstimos não envolvem a cobrança de juros ou correções.
Além dos empréstimos sem juros e correções, a família Menin possui outras relações financeiras com o Alvinegro. Eles também são avalistas de outros empréstimos contraídos pelo Atlético com instituições financeiras, junto com suas empresas como MRV Engenharia e Banco Inter. De acordo com Muzzi e Braz, o valor total dos investimentos chega a R$ 900 milhões.
No ano de 2022, o Galo precisou buscar apoio de diversos bancos para manter suas finanças em ordem. Segundo informações fornecidas pelo próprio clube, as taxas de juros dos empréstimos vencem no final deste ano, quando se encerra o mandato do presidente Sérgio Coelho, com uma média de 18% ao ano.
Presidente defende mecenas
Recentemente, Sérgio defendeu os investidores do Atlético contra as críticas dos torcedores e afirmou que é injusto atacar o grupo dos 4Rs, formado por Rubens Menin, Rafael Menin, Ricardo Guimarães e Renato Salvador. Segundo ele, os mecenas têm sido fundamentais para o crescimento e sucesso do clube nos últimos anos, e merecem respeito e gratidão por parte da torcida.
“Aqui estão trabalhando pessoas honestas que gostam do clube. Não é correto que as pessoas usem as redes sociais para criticar e denegrir a imagem dessas pessoas (os 4 Rs). É uma covardia“, disse.
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