Galo pode usar SAF do Cruzeiro como exemplo

Na última quarta-feira (26), o Atlético-MG conseguiu a classificação para as oitavas de final da Copa do Brasil, após ultrapassar o Brasil de Pelotas diante de uma vitória e um empate na terceira fase, aliviando parte das cobrança junto à Massa Atleticana. A equipe ainda não conseguiu provar seu melhor futebol nos gramados, e é tomado por uma dívida financeira que atrasa a evolução do Galo.

Antes do confronto contra o Xavante, a notícia sobre o crescimento assustador da dívida tomou conta da torcida alvinegra, acumulando uma número líquido de R$ 1,57 bilhão, sem contar os R$ 440 milhões do novo estádio do Atlético, a Arena MRV. Os juros são os maiores fantasmas da diretoria alvinegra, que buscam na SAF, uma solução para o destino da equipe mineira.

Para a transformação em um clube-empresa, não precisa ir longe para entender as atitudes que funcionam, e as que não caberiam no Galo, já que o Cruzeiro, seu rival mineiro, também enfrentou a mudança. A Sociedade Anônima do Futebol ainda é uma incógnita sobre sucesso de times da Série A, mas foi extremamente eficiente para resgatar a Raposa que estava três anos na segunda divisão.

Ronaldo oferece dicas indiretas ao novo comprador do Galo

No caso do Cruzeiro, uma atitude foi prejudicial para que a SAF começasse a se desenvolver, e o projeto foi aprovado sob grande tensão, especialmente sobre a falta de transparência se tratando de uma mudança na história do time. No Atlético, as conversas sobre a ausência de informações também atingiram a Massa Atleticana, que proporcionou uma manifestação na sede do time.

Outro ponto que deve ser definido antes de encontrar o comprador de sua SAF, são atitudes que vão contra a “história” do torcedor com o time. No caso do Cruzeiro, Ronaldo quebrou parte da confiança dos cruzeirenses, diante da demissão do goleiro Fábio, e principalmente diante da realização da nova identidade do Raposão, sem questionar o desejo da torcida, neste caso que não afetaria os cofres. 

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