O Galo busca reduzir sua dívida de R$ 1,571 bilhão por meio da venda de parte da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) para um investidor. O clube está em negociações avançadas com o presidente da The Football Co., Peter Grieve, e espera receber uma proposta formal nos próximos meses. Essa estratégia é considerada o principal plano para aliviar a situação financeira.
O aumento de R$ 259 milhões na dívida em relação a 2021 se deve em grande parte à alta dos juros, que representaram R$ 104 milhões do total. Além da negociação com o possível investidor, o clube está trabalhando em outras medidas para reduzir sua dívida, não se limitando apenas a essa opção.
Segundo o CEO do Alvinegro, Bruno Muzzi, e o diretor financeiro, Paulo Braz, o clube deve R$ 270 milhões à família de Rubens Menin, um dos mecenas. Considerando os avais a empréstimos e o dinheiro investido diretamente no futebol, o montante total da dívida chega a R$ 900 milhões.
“A gente fez um mútuo para o Atlético. Não é um empréstimo, é um mútuo. Não existe uma transação financeira sem correção. No nosso caso, não tem correção nem pela inflação. Zero de CDI [Certificado de Depósito Interbancário]. Zero, zero, zero“, disse o filho de Rubens, Rafael Menin, em fevereiro, ao canal Bica Galo, no YouTube.
Outro caminho
Caso as tratativas com Peter Grieve não sejam bem-sucedidas, o Galo está em contato com outros dois investidores em potencial, sem um contrato de exclusividade com ninguém. Por outro lado, o clube também tem a opção de se converter em SAF antes mesmo de firmar uma parceria. Nesse cenário, a diretoria buscaria investidores locais e teria que cortar significativamente os gastos com futebol.
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