Galo promove campanha contra o racismo
Nesta quarta-feira (3), o Atlético entra em campo pela terceira rodada da Copa Libertadores da América e recebe o Alianza Lima, no Estádio Independência. O clube mineiro terá importantes desfalques para o duelo, principalmente com a ausência do técnico Eduardo Coudet e do artilheiro do Galo na competição, o atacante Paulinho. Mesmo assim, acredita em uma virada de chave no torneio.
Antes de entrar em campo, o Atlético promoveu uma luta contra um outro adversário e compartilhou nas redes sociais: “Racismo não se tolera, se combate. E essa causa é de todos, Massa! Aqui é Galo! Vamos lutar, lutar e lutar contra o racismo!”. O clube ainda publicou uma imagem sobre o punho cerrado, gesto marcado no time pelo ídolo que levava a causa aos atleticanos, o “Rei”, Reinaldo.
O Racismo parece algo ultrapassado, no entanto, se desenha de maneira recente ao clube mineiro, justamente na Libertadores. Chegando ao estádio Olímpico da Universidad Central da Venezuela (UCV), em Caracas, o elenco alvinegro foi recebido por gritos e xingamentos de cunho racista, por minoria da torcida do Carabobo. As imagens foram registradas pelo próprio time.
As torcida brasileiras se mostraram extremamente chocadas com o fato e em nota, a Conmebol também comentou sobre o assunto. Em post nas redes sociais, a entidade condenou os atos racistas, como qualquer outro tipo de violência, revelando aos torcedores que a penas previstas pelo Código Disciplinar para atos como este, aumentaram no ano anterior.
“A CONMEBOL considera TOTALMENTE INACEITÁVEL qualquer manifestação de racismo e outras formas de violência em seus torneios. Em maio de 2022, o Conselho da CONMEBOL modificou o Código Disciplinar, aumentando as penas para atos discriminatórios”, publicou. No entanto, para a Massa, as punições ainda são brandas e deixam o racismo banal.
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