A noite do último domingo (7) não terminou da maneira como o torcedor do Atlético-MG gostaria, enfrentando uma nova derrota pelo Campeonato Brasileiro. O adversário foi o Botafogo, que aproveitou a vantagem e o favoritismo sobre atuar em casa para derrotar o inconstante time comandado por Eduardo Coudet. Na bagagem, o Galo levou para Belo Horizonte um revés em 2 a 0.
Na partida, o Atlético não conseguiu promover grandes problemas à defesa carioca e o lance de maior perigo pode ter sido em um possível pênalti não dado à equipe mineira. Para a Massa Atleticana, o árbitro Flávio Rodrigues de Souza pode deixado passar o toque de mão do volante Gabriel Pires dentro da área, ainda aos nove minutos da etapa inicial, após lance envolvendo Jemerson.
O lance divide opiniões, mas para o comentarista Márcio Rezende, a bola já estava muito próxima de Gabriel Pires. Assim, não teria motivo para considerar o pênalti. “É um lance muito rápido. A bola estava muito próxima do jogador do Botafogo. O braço dele está em uma posição natural. Por isso, não é lance para se marcar pênalti. O árbitro acertou ao não marcar o pênalti”, revelou.
Atlético enfrenta fantasma de 2022
Mesmo assim, o elenco do Galo saiu com o semblante visivelmente abalado, não por um pênalti que pode ter passado, mas por uma atuação que não inovou e funcionou em raros momentos no jogo. O técnico Eduardo Coudet foi o mais criticado, especialmente por ter revezado o elenco que venceu a partida contra o Alianza Lima pela segunda fase da Copa Libertadores da América.
Ocupando a 15ª posição na tabela, o Atlético precisa providenciar uma virada de chave na competição, especialmente para que não cometa os mesmos erros do ano anterior, quando foi eliminado ainda nas oitavas da Copa do Brasil, nas oitavas da Libertadores e finalizou o Brasileirão na sétima posição.
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