Dirigente do Galo espera dar fim a situação fora do normal

A diretoria do Galo quitou alguns salários atrasados faz nem dois meses quase, porém, o problema já voltou a perturbar. Os próprios jogadores assumiram que o Atlético voltou a estar em dívida. Algo totalmente normal, visto a crise financeira nos bastidores do Maior de Minas. Os débitos, ao todo, chegam a R$ 1,7 bilhão segundo o Balanço Financeiro de 2022, divulgado em Abril.

A informação do Globo Esporte é que o Galo, atualmente, tem uma folha salarial em torno de R$ 18 milhões mensais. O ideal seria R$ 10 milhões a menos, principalmente com os problemas extracampo, mas, enquanto o Atlético não se transforma em SAF, as soluções são escassas. Não tem como simplesmente cortar dez um terço do elenco, por exemplo. É preciso paciência.

Sem crise

Um dos responsáveis por apaziguar o ambiente é Rodrigo Caetano. O dirigente renomado no futebol brasileiro possui bagagem de sobra para contornar situações problemáticas e, por isso, assumiu a posição no Galo em 2021, ano de posse do Presidente Sérgio Coelho.

Rodrigo Caetano soube lidar com o atraso de salários anteriormente nesta temporada e acredita em um desfecho semelhante. O Atlético ainda não realizou os pagamentos referentes ao mês de Abril na data programada, o que não incomoda o dirigente.

“Espero que o pagamento dos salários ocorra nos próximos dias. Não é algo normal no Galo, porque desde 2021, os compromissos foram pagos em dia. É um grupo ótimo de atletas e muito profissionais. O torcedor tem que se orgulhar.”

E aí Minas Arena?

É na indefinição salarial que o Galo recebe o Internacional, a partir das 21 horas, neste sábado (13). O palco escolhido pela diretoria foi o Mineirão, apesar das recentes críticas em relação ao gramado. O próprio goleiro Éverson não resistiu e comentou sobre uma esperança de melhora nas condições do Gigante da Pampulha para a sexta rodada do Brasileirão.

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