Galo bate o martelo e encerra dívida milionária que durava 20 anos

Uma antiga pendência financeira do Galo com a Construtora Épura foi finalmente resolvida. De acordo com o balanço financeiro do clube de 2022, foi acordado um pagamento de R$ 13 milhões à empresa, após anos de disputas judiciais.

Na gestão do ex-presidente Paulo Cury, o Atlético contratou empresa para a construção do Vila Acqua Park, no final de 1996. A ideia era expandir o clube social Vila Olímpica, com a instalação de um parque aquático e a venda de cotas. Contudo, o projeto não foi concluído devido a problemas causados pelo próprio clube, e o contrato foi rescindido.

A construtora entrou com uma ação na Justiça em 2000 para ser ressarcida pelo Alvinegro, após a rescisão do contrato de construção do Vila Acqua Park. Depois de dois anos, a empresa teve uma sentença favorável em R$ 906 mil – com a correção monetária ao longo de 20 anos, o valor aumentou para R$ 10.766.259,65.

No dia 13 de abril deste ano, as partes envolvidas no processo alcançaram um acordo que foi registrado na Justiça. O Atlético concordou em pagar R$ 5,5 milhões à Épura, distribuídos em 110 parcelas mensais de R$ 50 mil, a serem corrigidos por 100% do CDI – isso significa que, ao final, o clube terá desembolsado cerca de R$ 13 milhões.

Situação financeira do Galo

Atualmente, o Galo enfrenta uma situação financeira muito preocupante. No ano passado, o clube teve um aumento na dívida bruta, que chegou a R$ 1,7 bilhão, conforme divulgado no balanço financeiro no final de abril. Esse valor coloca o Atlético como o mais endividado do futebol brasileiro, o que pode ter impacto nos planos de venda da SAF.

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