Galo resolve problema com dívida e libera pagamento de R$13 milhões

Não é novidade para a Massa Atleticana que o Galo enfrenta dívidas por diversas diretorias e comandos, e atualmente, possui um valor extremamente preocupante em mãos, cerca de R$ 1,57 bilhão. Aparentemente, a única solução será transformação em Sociedade Anônima do Futebol (SAF), contando com um comprador para controlar ao menos as dívidas onerosas, que influenciam no investimento.

Para se ter noção, a Construtora Épura, empresa contratada para a ampliação da Vila Olímpica em 1996, finalmente receberá o pagamento. Para a surpresa da torcida, foi um valor em vão, já que a empresa até foi contratada, mas o projeto não foi concretizado, por problemas do próprio Galo, que na época vivia a administração de Paulo Cury. O “defeito” vem se arrastando na história do Atlético.

A construtora garantiu um pedido na Justiça ainda em 2000, exigindo o pagamento da equipe mineira. Em 2022, ainda contou com uma decisão satisfatória, com a possibilidade de ser ressarcida em R$ 906 mil. No entanto, anos se passaram e a correção monetária de maio de 2002 até junho de 2022, alcança aproximadamente R$ 10.766.259,65. O valor surpreende novamente a Massa.

Atlético estuda maneira de pagamento da dívida

De acordo com o ‘ge’, o Atlético pretende concluir a negociação, garantindo conversas da seguinte maneira: “R$ 5,5 milhões a serem pagos pelo Galo à construtora em 110 parcelas mensais de R$ 50 mil”. No entanto, o número passa por correção em 100% do CDI, alcançando R$ 13 milhões. O clube mineiro já possui assuntos avançados sobre a SAF, com o norte-americano Peter Grieve.

O Atlético aderiu à Lei da SAF no ano anterior, ainda estudando as melhores possibilidades para definir um comprador ideal. Inicialmente, a Arena MRV e a Cidade do Galo não estariam nos negócios, mas diante do balanço financeiro de 2022, o aumento das dívidas, a diretoria deve aproveitar para aumentar seu valor no mercado.

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