Depois de um momento de turbulência, o Atlético-MG parece ter se encontrado na temporada. O que justifica isso é o fato da equipe ter vencido cinco jogos dos últimos seis, além de ter marcado 12 gols e sofrido apenas três.
No jogo diante do Corinthians, o Galo demonstrou total domínio das ações – as estatísticas revelam a realidade e contribuem para a compreensão da partida. Com uma posse de bola de 75%, o Atlético correu poucos riscos e construiu sua vitória através da efetividade nos pés de Paulinho, com dois tentos no segundo tempo.
Após entrar no jogo durante a reta final, o meia Edenilson expressou a sensação de que o placar final foi “favorável” aos paulistas. Um exemplo disso foi a oportunidade clara de gol que o próprio Paulinho teve, entre o primeiro e o segundo gol, em um belo cruzamento de Pavón.
Eduardo Coudet optou por manter a mesma formação que obteve a vitória sobre o Internacional, pelo mesmo placar, no Campeonato Brasileiro, com Hulk no lugar de Vargas. No início da partida, o jogo se concentrou principalmente pelo lado direito do ataque, com Pavón se tornando um verdadeiro pesadelo para Fábio Santos.
Vanderlei Luxemburgo afirmou durante a coletiva que adotou uma estratégia deliberada de se manter defensivo, segurar o placar e chegar vivo para o segundo jogo. Essa estratégia funcionou bem no primeiro tempo, com o Galo encontrando dificuldades para criar oportunidades claras de gol. No entanto, os cruzamentos passaram a surtir efeito na etapa final, principalmente com a presença de Paulinho.
Jogo da volta
O Alvinegro decide a vaga no próximo dia 31 de maio, na Neo Química Arena. Uma derrota por um gol de diferença ou qualquer empate classifica o Atlético.
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