O processo de transformação do Atlético-MG em uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) está progredindo consideravelmente. Segundo informações obtidas pelo apresentador João Vitor Xavier, da rádio Itatiaia, o clube e Peter Grieve, figura central nessa negociação, têm mantido conversas promissoras com perspectiva de um desfecho em um futuro próximo.
De acordo com as informações levantadas, ambas as partes têm realizado uma troca de documentos e reuniões frequentes visando o progresso do acordo. Existe a expectativa de que uma proposta oficial seja apresentada em breve ao Conselho, considerando também a postura otimista da direção em relação ao desfecho positivo das negociações.
Ao que tudo indica, o investidor deve adquirir 51% das ações da empresa do clube e assumir a responsabilidade de quitar a dívida de forma rápida. Os apoiadores financeiros do Galo converteriam suas dívidas em capital, tornando-se proprietários de 15% das ações, enquanto os 34% restantes permaneceriam sob posse da associação.
Dívida
No ano de 2022, a dívida do Alvinegro registrou um aumento, chegando a ultrapassar a marca de R$ 2 bilhões. Esse montante engloba obrigações que estão em nome da associação civil, cujas demonstrações contábeis estão prestes a ser divulgadas pelo clube, além do endividamento relacionado à construção da Arena MRV.
De acordo com o balanço divulgado pela diretoria, a dívida está aproximadamente em torno de R$ 1,57 bilhão, seguindo os critérios estabelecidos pela própria administração do clube. Esse débito aumentou em R$ 259 milhões em relação a 2021, principalmente devido aos altos custos do departamento de futebol e aos juros incidentes sobre as pendências.
Já o montante relacionado ao estádio está registrado em um balanço separado, pertencente à empresa responsável pela detenção e administração do empreendimento. O Alvinegro precisou obter novos empréstimos no valor de R$ 440 milhões para concluir a construção da nova arena.
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