Ídolo assume a responsabilidade e espanta pressão no Atlético Mineiro

Grandes craques do futebol convivem sob pressão diariamente justamente pela qualidade apresentada um dia dentro das quatro linhas. Não à toa, em momentos decisivos, são os responsáveis por mudar o cenário do jogo e contribuir positivamente ou, até, negativamente. Não tem como vencer sempre, aliás, porém, se esconder é a pior opção para caras de alta qualidade.

O Atlético Mineiro tem alguns jogadores capazes de representar, mas nenhum é como o Super Hulk. O artilheiro do Galo na temporada com 18 gols em Campeonato Mineiro, Copa do Brasil, Libertadores e Brasileirão dá a cara a tapa nas fases ruins e, nas fases boas, normalmente está envolvido como um dos líderes do elenco técnico e mentalmente.

“A pressão fica maior”

Contra o Coritiba, no Couto Pereira, o Atlético Mineiro se viu diante de uma situação que pedia o chamado de um grande craque. Aos 45 minutos do segundo tempo, fora de casa, com o placar empatado em 1 a 1, o atacante Eduardo Vargas sofreu um pênalti assinalado pelo árbitro.

Os jogadores, obviamente, sabiam que a bola ia parar nas mãos de Hulk. Apesar de ser criticado ao desperdiçar cobranças, o camisa 7 não foge da responsabilidade desde a chegada à Cidade do Galo. Na maioria das vezes, inclusive, tem sucesso e, no último sábado, não foi diferente. Hulk decretou a virada do Atlético Mineiro.

“Cada vez que eu pego para bater pênalti, a pressão fica maior, mas hoje eu pedi concentração a Deus e Ele me presenteou com esse gol. Voltar agora para casa com essa vitória é importante e também agradecer a toda massa que veio nos apoiar e merece muito respeito”, comentou Hulk sobre o ato de cobrar a penalidade.

Mais um recorde a quebrar

Com o gol, Hulk chega a 35 com a camisa do Atlético Mineiro em Campeonato Brasileiro e iguala a marca de Éder Aleixo. Os próximos nomes na lista são Renaldo e Valdir, ambos marcaram 36 vezes. O líder e, quase, inalcançável é o gigante Reinaldo, dono de 89 tentos.

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